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31-10-2011

Jerónimo de Sousa alerta para liquidação de direitos salariais.


Proposta de Orçamento do Estado para 2012, com "o vasto programa de medidas de austeridade e usurpação de direitos" é considerado ...

Proposta de Orçamento do Estado para 2012, com "o vasto programa de medidas de austeridade e usurpação de direitos" é considerado como "uma infâmia e roubo colossal".

O secretário-geral do PCP não tem dúvidas em antecipar "um autêntico assalto que atinge de forma brutal as condições de vida da maioria dos portugueses". Palavras ouvidas em Ovar, sábado à tarde, durante um comício.

O dirigente comunista acusou o Governo de direita de avançar com "um novo ataque aos rendimentos dos trabalhadores e dos pensionistas com a extorsão do subsídio de Natal e de férias".

Os trabalhadores da Administração Pública, recordou, em três anos sofrem uma quebra nos seus salários de cerca de um terço (entre 2010 e 2012). O aumento do horário de trabalho em meia hora, garante o secretário-geral do PCP, atinge mais de três milhões de trabalhadores do sector privado, "que significa uma quebra do seu salário real, juntando a inflação esperada para 2012 de quase 10%". Os trabalhadores portugueses vão, assim, "trabalhar mais por menos dinheiro com".

No plano fiscal, Jerónimo de Sousa criticou o Governo por usar os rendimentos do trabalho e das camadas populares "que pagam o grosso da factura fiscal" com aumento do IRS, dedução das despesas e alterações à tabela do IVA. Jerónimo de Sousa alertou ainda "para novas machadadas nos serviços públicos essenciais às populações e à garantia dos seus direitos, nomeadamente à saúde, à educação e à protecção social".

O alargamento do horário de trabalho, a eliminação do direito a descanso em dias feriado, a de redução do pagamento das horas extraordinárias e do trabalho nocturno, mas também dos valores indemnizações, o alargamento dos motivos de despedimento "não pagam nem a dívida, nem diminuem o défice, apenas aumentam a exploração e concentração da riqueza". O líder comunista fala mesmo num "programa macabro de liquidação de direitos e exploração do trabalho" que pretende ir mais longe. Declarações do Primeiro-Ministro e do ministro Miguel Relvas pondo em causa a continuidade do 13º e o 14º mês, ao lembrar que há países sem estes subsídios, secundando o patronato, não podem "deixar de levar a sério" que há um plano "que é o da sua liquidação". "Andam sempre a fazer comparações com outros países, mas porque é que não comparam salários e condições de vida?", questionou.

Se numa primeira fase, "na melhor das hipóteses", o Governo até o poderia pagar repartido os direitos actuais, "rapidamente tratariam de o anular com as suas políticas de congelamento e regressão salarial", disse Jerónio de Sousa, temendo que em "três ou quatro anos, nem aumento mensal, nem subsídio".


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